Amigo “mala” viajante, será que realmente comprar moeda em espécie é a melhor alternativa? Sempre me faço essa pergunta! Então, inicio os “cálculos matemáticos” para ao final tomar a decisão. A conta pode parecer simples, mas não é.
Câmbio, IOF e taxas! Bancos e casas de câmbio! Pense no trabalho!
Comece os cálculos pesquisando a taxa de câmbio, pois instituições financeiras e casas de câmbio praticam valores bem diferentes. Além disso, há variações quanto às taxas adicionais cobradas! O IOF é sempre fixo, sendo para compras no cartão de crédito e cartão pré-pago de 6,38%, e para compra da moeda de 1,10%.
Importante destacar que, em períodos de grande instabilidade cambial, para não “sofrer” com as acentuadas variações, uma boa opção é ir comprando moeda aos poucos, seja em espécie ou no cartão pré-pago, pois lhe garantirá uma “cotação média”, geralmente sem sustos.
Outro ponto a ser ponderado, é a segurança do uso do cartão de crédito ou pré-pago em detrimento à moeda em espécie. Conheço um casal que foi vítima de roubo em Paris e perdeu todo o dinheiro da viagem.
Há ainda um fator muito importante que são os planos de bonificação e pontuação dos cartões de crédito, onde o cálculo é feito de acordo com o seu gasto. Muitos viajam apenas com bilhetes emitidos através de programas de fidelização das companhias aéreas. Tais bonificações também têm grande variação de acordo com a instituição financeira, tipo de conta e bandeira.
Frenquentemente, algumas instituições fazem “promoções”, oferecendo maior pontuação por determinado período. Se você, assim como eu, é um “mala” acumulador de pontos para resgatar por passagens aéreas, sugiro que também “coloque” em sua calculadora esse fator.
No meu caso, sempre levo algum dinheiro em espécie e utilizo o cartão de crédito, pelo menos por enquanto, já que o banco que utilizo sempre realiza ditas promoções. Na última viagem, realizada em dezembro de 2016, por exemplo, recebi 6 (seis) pontos por cada dólar gasto.
Advirto que, independente da sua escolha, é sempre bom ter algum valor em espécie para pagar pequenas despesas, dar gorjetas e até para cobrir possíveis falhas temporárias de comunicação da sua instituição financeira com o estabelecimento comercial (isso já aconteceu comigo e com companheiros de viagem).