A inesquecível tranquilidade de Helsinque

Acompanhe nossa visita a Helsinque, capital da Finlândia situada no sul do país em uma península linda e cheia de atrativos.
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Amigo Mala,

Quando decidimos visitar a belíssima cidade de Helsinque, fomos por diversas vezes aconselhados a fazer um bate-volta a partir de Copenhague (veja nosso post a respeito) que também estava em nosso roteiro. Quem nos acompanha já sabe que não somos muitos adeptos a essas escapadinhas, salvo raras e honrosas exceções. 

Gostamos mesmo é de  sentir a cidade na calada ou barulho da noite. Diante disso, pegamos um voo de Copenhague com destino a Helsinque, onde dormimos duas noites, mas na verdade, só tivemos um dia inteiro. O que achamos? FOI BOM DEMAIS!!!!

Para que você entenda essa cidade maravilhosa,  uma das mais limpas que já vimos, vamos trazer para você o nosso roteiro, passo a passo. Já sacamos que vocês adoram um roteiro mastigado, não é mesmo?

DIA 01

Chegamos ao aeroporto por volta das 16h50, pegamos um táxi que custou cerca de €50, o que foi vantajoso porque estávamos em um grupo de amigos, e seguimos em direção ao nosso maravilhoso hotel, o Indigo Helsinki-Boulevard. Nós recomendamos demais esse hotel porque além de ser maravilhoso, oferece um custo-benefício sem igual na cidade.
Após tomarmos um maravilhoso banho, seguimos andando até o Restaurante Savotta, que fica em frente à linda Catedral (Tuomiokirkk), cartão-postal da cidade. Após um delicioso jantar, ainda sob a luz do sol, flanamos pela cidade até retornarmos ao hotel. Aquela iluminação natural noturna, somada ao silêncio das ruas, transformou aquela caminhada em algo muito especial!!!!
 
Só um detalhezinho sobre o Restaurante Savotta, ele é um ponto ideal para quem quer fazer uma refeição típica, provando linguiça de baleia, de urso e outras iguarias mais. Deliciosas!!! Ah, nós pedimos um menu que vem um pouco de tudo, e a sobremesa estava divina!!! Hummm!!!

DIA 02

Saímos do nosso Hotel em direção à Igreja das Pedras (Temppeliaukio Kirkko – Lutherinkatu 3, 00100 Helsinki – geralmente de 10h-17h) em uma caminhada de 20 minutos. Ela é totalmente diferente de qualquer igreja que já visitamos porque, como o nome sugere, foi escavada em uma rocha enorme (granito). Todas as paredes são a rocha original. 

O teto é de madeira, e há várias aberturas para entrada de luz natural. A acústica do lugar é excelente e, por isso, é comum ocorrerem concertos no local. Trata-se de uma igreja luterana moderna. O ticket custa €3. Frustração: quando chegamos lá a igreja estava fechada e só abriria por volta das 12 horas. Não há aviso prévio, já tínhamos lido a respeito. Fique atento a essa possibilidade! Voltamos mais tarde.

Para não perdermos tempo, e com o intuito de retornar mais tarde, pegamos um táxi e fomos até o Monumento Sibelius que fica no meio de um parque de mesmo nome, ambos em homenagem ao músico Jean Sibelius. O monumento é um belíssimo exemplo de arte abstrata. Feito com 600 canos prateados que formam ondas.

Depois de tirarmos inúmeras fotos,  pegamos mais um táxi, desta feita para irmos à  Catedral Upenski (Kanavakatu 1, 00160 Helsinki, Finlândia – 10h-15h), que foi construída pelos Russos, durante seu domínio no país. Ela é simples por fora e extremamente trabalhada por dentro. O interior também segue o estilo Russo, ou seja, não há “nave”, nem lugar destacado para congregação, e com todas as paredes extremamente pintadas e trabalhadas.

A catedral possui 13 torres “cebola”, representando Jesus Cristo e os 12 apóstolos. Construída sobre uma encosta na ilha de Katajanokka, proporciona uma linda vista da cidade e é considerada a maior Igreja Ortodoxa da Europa Ocidental, com quase meio milhão de visitantes por ano. Ficamos realmente encantados com o interior da igreja.

Como mais 10 minutos de caminhada fomos à Catedral de Helsinque, ou simplesmente “Catedral” (Tuomiokirkko significa catedral em Finlandês – Unioninkatu 29, 00170 – 09h – 18h ) já que foi consagrada a catedral oficial da cidade, depois que a Igreja Luterana foi instituída como religião oficial do país após a queda da dominação russa. Por dentro a igreja é bem “clean” , mas o seu exterior é realmente impactante.

Ainda antes do almoço, resolvemos conhecer a premiada   Capela do Silêncio (Kampin Kappeli, no original – Simonkatu 7, 00100 – Aberta das 10h às 18 h), encravada na  movimentada praça Narinkka.  A intenção do projeto é que ali  a pessoa possa se isolar do mundo e ingressar na espiritualidade. Incrível, a igreja transmite uma paz intrigante! 

Saímos com a sensação de que tínhamos flanado horas por um bosque. É uma conversa silente de você com a sua quietude. Foi construída por 3 arquitetos finlandeses e ganhou o Prêmio Internacional de Arquitetura em 2010.

Saindo da Capela do Silêncio seguimos até a Market Square onde pegamos um ferry para  Suomenlinna, que é uma ilha/fortaleza  construída pelos Suecos, como base militar para se protegerem das invasões Russas.

Quando os russos tomaram Helsinque em 1808, eles a utilizaram como uma espécie de quartel. Porém, em 1918, quando a Finlândia assumiu seu controle, passou a ser uma área residencial e uma área de lazer. Foi declarada declarada patrimônio da humanidade. Os barcos saem a cada 15 minutos (ferry) ou 30 minutos (water bus) da Market Square (Eteläranta, 00170).

Ao chegarmos na ilha, antes mesmo do passeio, almoçamos no maravilhoso restaurante Restaurante Panino.

Ao retornarmos da ilha, corremos até a   Finnair Skywheel (Katajanokanlaituri 2, 11h às 21h), que é uma roda gigante com  uma cabine fechada (mais ou menos como a London Eye). Dentro da cabine cabem até oito pessoas e o passeio dura entre 10 e 12 minutos, de lá de cima tínhamos uma vista incrível de Helsinque e dos principais monumentos da cidade.Ticket €12.

Após o passeio compramos uma Veuvec Clicquot, no próprio local, e sentamos para degustar um pouco da vista com o toque de uma suave champanhe! Momento memorável.

 Após esse deleite, jantamos em um simples restaurante italiano que não merece indicação, e fomos descansar no hotel, para na manhã seguinte prosseguirmos para Estocolmo.
 
Esperamos você no próximo post!
 
E aí, vainamala para Helsinque?
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