As Históricas Berlim e Potsdam

Berlim e Potsdam tem muita riqueza histórica e cultural. Que tal conhecer um pouco mais dessas cidades alemãs?
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Berlim possui muitas atrações, dada a sua riqueza histórica e cultural. Porém, caso você disponha de apenas 03 ou 04 dias, segue uma sugestão para melhor aproveitamento do seu tempo!
História pulsante, isso é Berlim!!!!

Primeiro dia – Berlim Histórica

Comece pelo Parlamento Alemão – Reichstagonde você poderá visitar o “dome, roof terrace e o roof gardens” (08h- 24h, sendo a última admissão às 22h). Há audio guide com duração de 20 minutos. Se você pretende fazer uma visita guiada no Parlamento (não a do rooftop), dê uma olhada no site oficial para analisar os detalhes. Caso opte por essa visita, sugiro que você não faça neste dia, para que não seja muito cansativo, já que ela tem uma duração de 90 minutos. Há também a possibilidade de assistir uma Sessão, desde que haja prévio agendamento.

De lá, siga em direção ao Brandenburger Tor (Portão de Brandemburgo), atualmente símbolo na unificação alemã. Depois caminhe até o Memorial às vítimas do Holocausto – Holocaust – Mahnmal .

Após se emocionar no Memorial, dirija-se à Potsdamer Platz,  onde você deverá observar a réplica do primeiro semáforo de Berlim e o Edifício da Sony. No trajeto passe pela rua  Erna Berger Straße e procure pela  torre de fiscalização que foi preservada   ( do lado oriental os guardas atiravam  em quem tentasse fugir).

Em seguida, ir até a Topographie of Terror  –  além das ruínas do quartel da SS, há atualmente um museu muito impactante.

Depois, seguir em frente na Rua Niederkirchner Strabe para sair no Check Point Charlie  que fica na Friedrichstraße 43-45, 10117 (qq coisa só perguntar porque é muito perto um do outro ). O check Point Charlie  era a fronteira entre a Europa Oriental e Ocidental. Ali passavam os alemães do lado Ocidental para visitar seus parentes do lado Oriental, no Natal. Porém, quem vivia no lado Oriental não podia ir ao lado Ocidental. Há um museu em frente ao  Check Point Charlie (09h-22h) . O museu é interessante, apesar de ter uma formatação meio confusa.

Seguir para o Judisches Museum – o acervo do museu é bom, mas a concepção da arquitetura do lugar é extraordinária, tornando o local uma atração imperdível.

Segundo dia: um pouco mais de Berlim

Inicie seu tour pela Praça Gendarmenmarkt onde estão: a Catedral Francesa (Franzosischer Dom), Catedral Alemã (Deutscher Dom) e Casa dos Concertos (Konzerthaus) .

Siga até a Bebelplatz, uma praça que hospeda muito da história  alemã. Foi nessa praça que no dia 10 de maio de 1933, estudantes universitários promoveram a queima de milhares de livros, considerados contrários à doutrina nazista. Estando lá, não deixe de apreciar o Memorial da Queima de Livros (placa de vidro no chão), o Edifício da Ópera e  a biblioteca da Universidade de Humboldt, onde estudaram Karl Marx, Albert Einstein e outros fenômenos mundiais.

Percorra a  Unter Den Linden (uma das ruas mais célebres de Berlim), onde você encontrará o Neue Wache (Nova Casa da Guarda) –  “Memorial Central da República Federal da Alemanha para as Vítimas da Guerra e da Tirania” – que expõe a escultura da mãe com o filho falecido no colo.

Seguir para a ilha dos museus, passando pela East  side Gallery (Galeria a céu aberto no próprio muro). Após, dirija-se ao  Pergamonmuseumque para mim é o melhor da Cidade . Penso ser válida, apesar do cansaço, uma visita à Berliner Dom (igreja). Depois de um dia intenso, dê uma paradinha na  Fernsehturm (Antena de TV – restaurante giratório – Tele-café). Antes de retornar ao seu hotel, conheça a Alexander Platz.

Terceiro dia – Potsdam 

A Cidade de Potsdam está localizada a 25 quilômetros de Berlim, com fácil acesso, e merece o deslocamento, pois o parque de Sanssouci é imperdível, fantástico.

Parque de Sanssouci – Confira no site oficial os horários de abertura e encerramento. Dentre outras coisas se encontram aqui: Palácio Novo (Neues Palais), a Casa dos Dragões (Drachenhaus) em forma de um pagode, a Casa de Chá Chinesa (Chinesisches Teehaus), a Casa de banhos romanos (Römische Bäder), a Nova “Orangerie” (Neue Orangerie), e o Castelo de Charlottenhof (Schloss Charlottenhof).

Palácio de Sanssouci – erguido em 1745 pelo arquiteto da corte Von Knobelsdorff seguindo ordens específicas de Frederico II. O edifício, que foi projetado como residência de verão do rei, foi construído em um estilo rococó. Ponto alto: o salão de mármore e a sala de concertos. Bem próximo ao  palácio se encontram dois edifícios de estilo similar. Ao leste, a Galeria de Pintura (Bildergalerie) e ao oeste as Novas Câmaras (Neue Kammern). Os jardins são de uma beleza e extensão impactantes.

O Palácio Novo (Neues Palais): este edifício de grande dimensão foi utilizado pelo Imperador Guilherme II como residência de verão e para convidados. Ponto alto: a sala da gruta (Grottensaal) pela sua decoração com fragmentos de minerais, conchas e pedras preciosas.

A Nova “Orangerie” : construída entre 1851-64, apresenta um estilo italiano por desejo do Rei Frederico Guilherme IV. Na sala de Rafael, a maior do palácio, pode-se apreciar cerca de 50 réplicas das obras do pintor. Não visitamos porque achamos sem graça.

Casa de chá chinesa –  Construída nas cores prediletas de Frederico, o Grande, a Casa de Chá oferecia um exótico cenário para as festividades. Agrega elementos do estilo rococó, aspectos das construções orientais,  assim como traços da moda comum do Século XVIII. Quando fomos não estava aberta à visitação, mas a fachada já me impressionou o suficiente para jamais esquecê-la. Foi a construção que mais me marcou em todo parque. Então, não perca!

Palácio e parque de Cecilienhof: Fica no Neuer Garten que é outro parque de Potsdam, onse também estão encravados  o Heiliger See e o Jungfernsee. Neste parque há também o Marmorpalais e  o Jardim Botânico da cidade, que não visitamos. O Palácio Cecilienhof foi edificado entre 1914-17 como residência do príncipe herdeiro Guilherme de Prussia e sua esposa, a princesa herdeira Cecília de Mecklemburgo-Schwerin. 

O Palácio ficou famoso no mundo inteiro por ser o lugar onde Stalin, Churchill e Truman, os representantes dos aliados vencedores  realizaram as negociações dos aliados no verão de 1945. Foi  tombado em 1991 pela UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, é uma verdadeira herança real. Ele fica mais afastado, sendo viável a utilização de um veículo.

Alexandrowka (a colônia russa): consiste em um conjunto de 13 casas de madeira, construídas entre 1826-27, nas quais se alojaram os soldados russos durante as guerras prussianas. Ainda hoje algumas dessas casas de estilo siberiano estão ocupadas por descendentes daqueles soldados.

Zona histórica e o Bairro Holandês: É válida a visita ao antigo mercado (Alter Markt), a prefeitura (Rathaus) do Séc. XIX e a Igreja de São Nicolau (Nikolaikirche) do início do Séc. XIX, coroada por uma grande cúpula. O denominado bairro holandês é formado por 130 casas de tijolos vermelhos com frentes ligeiramente arqueadas. Foram construídas entre 1737-42 por ordem do Rei Frederico Guilherme I com o objetivo de atrair trabalhadores técnicos holandeses.

Quarto Dia: Berlim mais relax

Se você ainda tem um dia em Berlim, e já cumpriu o essencial, conheça Kaiser-Wilhelm-Gedachtniskirche (Igreja Memorial Imperador Guilherme – vale muito a pena), passe pela Coluna da Vitória construída para comemorar a vitória da Prússia, conheça o Palácio Charlottenburg e depois relaxe no parque real que fica em seu entorno.

DICAS DE RESTAURANTE:

Vá jantar no Boca di Bacco (Friedrich Strasse, 167). Aprovamos! Ótimo, mas tem que fazer reserva.
Fomos também no Fischers Fritz, que é um restaurante estrelado (Guia Michelin) da maior qualidade. Este restaurante é caro, mas valeu a pena cada centavo pago. Optamos pelo menu degustação.
GUIA EM PORTUGUÊS: Se você gosta de ter  um guia em português, eu indico a Isabel, ela é maravilhosa, simpática e muito competente.
ONDE FICAR: Nosso Hotel foi o Berlin Palace, ele é um bom cinco estrelas, com excelente café da manhã e preço razoável. Considero uma opção com ótimo custo-benefício.
E aí, vai na mala?
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0 comentário em “As Históricas Berlim e Potsdam”

  1. Estamos fazendo Alemanha, nosso guia de viagem, tem sido o blog e as orientações maestrais de Karyne. Desde as dicas de restaurantes, transporte e guia local. Sendo assim; como não ir na mala?

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